Cuba decidirá em 2021 sobre prever ou não casamento LGBT em novo código.
Em uma reviravolta controversa, a minuta final da nova Carta Magna eliminou o artigo que abriu as portas para o casamento gay e adiou o debate.
Cuba: o primeiro projeto do Código da Família será apresentado em março de 2021, para depois ser iniciada uma consulta popular.
Havana — Cuba decidirá sobre a legalização do casamento igualitário durante a atualização do novo Código de Família, marcado para 2021, dentro do calendário legislativo aprovado neste sábado pelo Parlamento da ilha e estipulado na Constituição aprovada recentemente.
Em uma de suas reviravoltas mais controversas, a minuta final da nova Carta Magna eliminou o artigo que abriu as portas para o casamento gay e adiou o debate até a aprovação de um futuro Código de Família, em um esforço para garantir o apoio ao novo texto constitucional em um referendo.
A decisão foi justificada pelo governo pela necessidade de respeitar todas as opiniões que emergiram da consulta popular do documento, na qual a maioria foi contra a mudança da definição de casamento, que na antiga Carta Magna havia sido estabelecida como uma união entre um homem e uma mulher.
O projeto inicial da nova Constituição propunha a alteração desses termos para união entre duas pessoas com capacidade jurídica, mas no final foi decidido eliminar qualquer definição.
O assunto provocou discussões acaloradas nos debates e gerou indignação em grupos contrários ao ativismo LGBTI+ e em fiéis de várias denominações religiosas, com ênfase particular nas igrejas católica e evangélica, que têm uma presença crescente na ilha.
O calendário aprovado no último sábado (21) pela Assembleia Nacional estipula que o primeiro projeto do Código da Família será apresentado em março de 2021, para depois ser iniciada uma consulta popular. Em dezembro do mesmo ano, o texto deverá ser colocado em votação.
Mariela Castro, filha do ex-presidente Raul Castro e um dos rostos mais conhecidos do ativismo LGTBI em Cuba, pediu que seja feita uma grande campanha de comunicação para informar a população antes e durante o processo de consulta.
“Uma norma como esta não apenas regula o casamento, mas garante os direitos de meninas, mães, mulheres, avós, entre outras”, disse a deputada.
Associação angolana recrimina Violência contra orientação sexual.
A Associação Íris Angola, única associação LGBT angolana, ressaltou a discriminação arraigada e que assola o país. Ressaltando a “discriminação, barreiras no ensino e violência contra a homossexualidade na adolescência“.
Inclusive, o diretos da Associação, Lusa Carlos Fernandes falou a respeito. “Quando digo que as barreiras persistem, estou a falar em termos da baixa escolaridade, o abandono escolar, a violência contra a homossexualidade na adolescência. Sim, persiste a discriminação e ela muitas vezes é acompanhada pela ignorância”.
Vale frisar que o Governo de Angola despenalizou a homossexualidade em 2018, prevendo um novo dispositivo no Código. Contudo, a discriminação, assim como em qualquer lugar, existe.
“Mas vimos como um passo de abertura de diálogo com outros setores do Governo que devem apoiar ou falar connosco para maior preparação e educação das famílias sobre LGBT”, notou Fernandes, conforme pontuou o D Notícias.
Hétero tenta defender amigo gay de gangue e acaba hospitalizado.
Jack Roberts, de 17 anos, ao passear com sua namorada e outros amigos, acabou hospitalizado após defender um deles de um grupo de homofóbicos. O caso consumou-se na Inglaterra, em South Rotherham.
Dos fatos, Jack passeava com a namorada e mais quatro amigos, quando a turma, ao passar na frente de um bar, foi surpreendida por vários comentários vexatórios direcionados ao amigo de Jack.
Nesse sentido, Roberts se aproximou para tentar entender o motivo de tanto escárnio, mas acabou sendo recebido com socos e chutes. Um dos agressores portava um soco inglês, machucando mais ainda o rapaz.
Através de uma postagem, a mãe da vítima demonstrou ter se orgulhado da atitude corajosa do filho: “Estou muito orgulhosa dele por tentar proteger outra pessoa”, disse ela.
Com votação aberta até 30/12, Melhores do Ano LGBT tem mais de 150 mil votos.

Concurso do Gay1 premia anualmente os destaques do meio LGBT no Brasil através do voto popular.
O ‘Melhores do Ano 2019‘ do Gay1 encerra a votação só dia 30 de dezembro, mas prêmio já teve mais de 150 mil votos totalizados neste sábado, 28. Clique aqui para votar ou acesse: Gay1.lgbt/melhores2019.
São no total 16 categorias, entre elas Melhor Artista Musical, Melhor Personalidade da TV e Internet, Ativista em Destaque, Melhor Parada LGBT, entre outras.
Como toda lista, muita gente bacana ficou de fora, mas acreditamos que o que estão sendo escolhidos dão uma boa dimensão da grandeza e da potencia que a comunidade LGBT tem. Esse é o único prêmio do gênero nacional totalmente LGBT.
Artistas LGBT estão cada vez mais com destaque e ocupando o lugar que sempre lhes foi de direito. Da mesma forma os espaços de sociabilidade como bares, baladas, festas, clubes e muito mais, continuam cumprindo um papel fundamental de serem lugares de encontros e conexões entre pessoas.
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